31 de out. de 2013

Coroa de flores silvestres
Adorno celestial que ofereço
Madressilvas ou rosas somente
Indecentes lírios do campo
Lindas pétalas de margaridas
Lavanda um perfume que embriaga
Estrelas suaves em flores de lapela
Raridade encantadora dos sonhos
Eternizada nos jardins da poesia
Inebriante aroma dos deuses

Sementes de amor e paz!!!

L


Linda flor do amanhecer
Uma rosa que brota assim
Aromatizando o meu coração
Novidade que me deixa feliz
Amada rosa em meu jardim
Realiza os desejos meus
Encantando meu triste viver
Imergindo em minha alma seu fulgor
Semeando em minha alma seu amor!


LR


Luz que brilha no céu
Ungüento que meu corpo precisa
Calor que aquece a alma
Amor que meu mundo encanta
Sonho que me faz sorrir
Razão e certeza da vida
Esperança que brilha em mim
Invadindo meu mundo com calma

Sinto sua magia em meu peito fluir!

28 de ago. de 2013

Flores

Flores são lindas peças
Poesias deixadas em forma de pétalas
Enfeitam e alegram ambientes
Enfeitam e tornam menos triste a sorte
Daqueles que recebem as flores
Como um lindo manto na morte
As rosas que ferem a pele
Em um toque sutil nos espinhos
Carregam consigo a doçura
De nos cobrir com carinho
Somente resta a certeza
Que brilha no peito meu
A sorte que um dia se vai
A rosa que seu cheiro me deu
Em sonhos te fiz poesia
Na vida te dei meu amor
Nos sonhos fiz a realidade

Levando em meu leito uma flor!!!

25 de ago. de 2013

Um Dia Especial!

Quando o sol bateu em meu rosto naquela manhã de Agosto a distantes anos passados eu nada podia desejar que visse o final daquele dia com uma grande vitória em minhas mãos.
Com o coração apertado de ansiedade me coloquei a caminho daquele local onde pude fazer aquela inscrição e aguardar ansiosamente à hora da chamada.
Demorou apenas alguns minutinhos e enquanto eu estava ao telefone avisando a familiares, o ser mais lindo e encantado do mundo dava os seus primeiros delírios chorosos ao contemplar este nosso louco mundo.
Finalmente você havia colocado os seus olhos neste mundo cheio de armadilhas e de bênçãos, o qual a cada novo dia nos apresenta desafios para que possamos vencer as duras amarguras da vida e encontrar um sentido real que faça a vida valer à pena.
Cada ano que se passou até o dia de hoje eu pude ver a sua curiosidade ser desvendada, os seus anseios e medos serem dissipados com a certeza que sempre temos uma nova chance de fazer tudo ser belo.
Peço com as mãos erguidas aos céus que as bênçãos de Deus recaiam sobre a sua vida e que possas ser sempre feliz.
Nunca vou poder impedir que uma lágrima caísse de seus olhos, mas posso te ensinar a encarar os medos e ter a certeza que ainda que choremos por dias a fio, mas sempre teremos a alegria ao final do sofrimento.
Afinal a maior lição que aprendi em minha vida eu ensino a você neste dia:
Mesmo nos dias de tempestade furiosa o sol brilha imponente por sobre as nuvens carregadas.
Portanto, ainda que chores por uma adversidade da vida, bem acima de todo o reverso que a vida tentar lhe mostrar, se encontra a sua força de viver e vencer.
Esta é uma pequena homenagem que eu faço a minha pequena que nesta segunda-feira completa 12 anos de vida abençoados por Deus.




“Fui moço e hoje sou velho, mas nunca vi um justo desamparado nem a sua descendência a mendigar o pão!” 

12 de jul. de 2013

Feitos



Contra todos os pequenos instantes 
de um sonho pequeno na vida
encontramos um desejo reprimido
de uma pequena fechada ferida
onde se busca um momento
em que nada se vá ao infinito
de um desejo invertido
de um coração bendito
em uma volta incerta
de um espaço parado
da saudade amarga
do esperar desejado
e um amor sem dor
que venha e seja fechado
em um peito partido
de um sonho inacabado
tantas palavras faladas
em um conjunto de emoção
que transforma nosso sonho
em um sentimento de perdão...

3 de jul. de 2013

Uma Resposta...


                                              

...O som disfarçado pelo barulho da vida que se anunciava plena do lado de fora daquela janela lhe falava que já haviam se passado das 10:00 horas da manhã.
Há  tempos não se lembrava o que era estar em casa em um dia corriqueiro como este,a estas horas e se enchendo de coragem para degustar o primeiro gole de um delicioso café preparado por suas cansadas mãos.
Com os seus cabelos desalinhados e trajando apenas uma calcinha que um dia considerou sexi e já gasta pelo tempo de uso,caminhou a passos lentos até a mesa da cozinha e sentou-se calmamente em sua velha amiga e companheira cadeira que hoje se encontrava roída por cupins e prestes a desabar ao menor contato.
Um vento leve e frio percorreu seu corpo e por um puro instinto de auto defesa levou as suas mãos tremulas e cansadas a proteger os bicos dos seios que se encontravam endurecidos deixando em seu corpo um leve arrepio que a percorria e acordava para a vida.
Levantando seu olhar,fixou a sua atenção em uma foto já sem o brilho dos anos passados,e que a tempos atrás havia sido pendurada àquela parede em meio a risos os quais o passar dos anos foi apagando o eco do fundo de sua memória.
Esqueceu-se completamente da pequena caneca de louça com a pontinha quebrada,na qual o café se esfriava lentamente e pequenos flashes de uma vida a muito apagada de sua mente começaram a se desenhar perante seus olhos nas pequenas sombras que se moviam na parede a sua frente.
Momentos de ternura  em que o olhar apenas em um determinado instante,conseguia transmitir bem mais que se a própria boca se abrisse em palavras,as quais por determinados momentos tornam-se vãs.
A lembrança de tantos dias passados em uma felicidade plena,fez com que seu olhar se tornasse turvo com o prenuncio de que uma torrente de lagrimas estava prestes a brotar de seu perdido olhar.
Respirou fundo estendendo a sua tremula mão para tocar a caneca e se perguntou intimamente a quanto tempo não dava a si mesma o luxo de que lagrimas viessem a sulcar a sua face,indo morrer salgadas em seus lábios ou mesmo banhar os teus seios em flor.
O riso inocente de uma criança peralta ao longe e o preocupado grito de uma mãe cuidadosa a levaram a um tempo quase apagado de sua mente,em que acompanhava de perto as traquinagens dos pequenos(apenas um casal de crianças espertas e arteiras,cheias de perguntas as quais ela nunca podia dar as respostas e sempre com um par de braços que envolviam seu pescoço como um belo colar de amor) que hoje já a um bom tempo não via e que enchiam seu peito de saudades.
Um leve sorriso passou por seus lábios enquanto seus dedos desenhavam a borda da caneca onde o café agora se tornara gélido e sem sabor.
Há meses que não via os filhos e uma saudade imensa dos netos batia apressada em seu peito. Uma visita informal sem nenhum aviso estava fora de seus planos por estes tempos e o que lhe restava  era a lembrança doce de tantos momentos felizes que um dia vieram  a viver, sempre unidos e felizes.
Felicidade...
Novamente se pôs a pensar o que poderia lhe dizer esta palavra,tão buscada por tantos e nunca alcançada; e não soube encontrar em sua mente a resposta e no intimo de seu peito ainda sentia bater forte a dor da espera de um tempo o qual viu ser dissipado de sua vida todas as chances de se chegar a ter fim,dor que machucava cada vez mais e que fazia sua idéia de felicidade se tornar em apenas um nada.
Perdida em seus devaneios não percebeu nos anos já vividos e guardados em sua mente, que  haviam moldado a sua forma de viver por todo o tempo que se encontrava atarefada apenas no desejo louco de simplesmente a tudo esquecer pois por mais que a vida queira prender nossa mente em situações passadas,temos aberta uma janela pela qual nossos sonhos e desejos são liberados pela força do destino.
O tempo havia sido cruel consigo,não lhe dera a oportunidade de ser feliz e ainda lhe tirara o que considerou por um bom tempo como a coisa mais importante de sua existência,e presa neste pensamento,após tantos anos,deixou que as lagrimas corressem livres por seu rosto,arrancando de sua alma pequenos suspiros que transmitiam aquelas paredes manchadas todas as manchas que sua alma carregava,com um sentimento de impotência e incerteza que podia realmente um dia ter conseguido ser o seu mundo como havia sonhado quando era apenas uma criança inocente em suas pequeninas brincadeiras com a pequena boneca que um dia ganhara e que foi sua inseparável companheira...
Presa nestes momentos de reflexão sobre seu passado,ouviu o ranger da porta da sala que se abria lentamente e então ela sentiu primeiramente o perfume,que a muito não sentia. A sombra de seu corpo acompanhou seus passos e então ele se postou a sua frente com duas pesadas malas,que após um breve olhar em seu rosto ,ele veio a depositar com um baque surdo ao chão. Não trocaram uma palavra sequer pois não havia necessidade. Suas mãos se estenderam e tocaram o seu rosto ainda molhado de lagrimas e retiraram uma mecha de cabelos que caira sobre seus olhos .
Então com aquele mesmo toque carinhoso de outrora,ele secou a ultima lagrima que escorreu de seus olhos e teimou em ficar a dançar em torno de seus lábios; conseguindo assim arrancar dela aquilo que de longe parecia ser um esgar de um sorriso.
Sentado a sua frente,estendeu suas mãos castigadas pelo tempo,tomou a caneca de café e sorvendo um gole,murmurou um leve agradecimento,pendeu a sua cabeça para trás deixando-a ver o contorno de seu queixo no qual uma rala barba dava sinais que o tempo tambem naquele corpo havia chegado com toda a sua força e fúria.
Os reflexos de anos passados vieram a sua mente e pode ver que o sentido de sua vida,de toda a sua busca hoje tivera uma explicação.
Então ele se levantou,tomou-a nos braços e a levou ate ao seu quarto.
Nenhuma palavra conseguiram trocar,apenas se entregaram a loucura de um amor simples,sem pressa e que preencheu todo o espaço do tempo que haviam esperado por aquele reencontro,e nada mais era preciso a não ser apenas aquele instante de um reencontro que a muito se havia esperado...

... a chuva fina que caia agora molhava o seu corpo e as lembranças de tudo que vivera.
Há exatos 20 anos o único homem que amara em toda a sua vida havia partido,com a promessa que um dia voltaria. A lembrança da manha anterior ainda estava em seu corpo,que tremia a cada segundo. O momento do reencontro fora mágico e estaria guardado em seu coração para sempre.

A ultima flor jogada naquela lapide fria coroava todos os dias de sua vida a espera de que um dia pudesse novamente ser feliz ao lado de seu amado,e de o fazer feliz como nunca havia feito...

9 de mai. de 2013

Teias do Amor!


Quando se busca uma nova aventura ao coração
Nunca se pode imaginar que o
Inimaginável  possa vir a acontecer
Que os sonhos são tecidos em uma
Forma imponente de cores vivas
De um desejo que cresce e se torna fiel
Aos encontros que a vida nos dá
E tal qual a teia da aranha
Tecida devagar e com simplicidade
O amor cresce em nossas almas
Bem lentamente toma asas e faz formas
Loucas,lindas e sempre presentes
Que nos encantam e enternecem
Fazendo perder todos os sentidos
Leve e suave brisa do amor
Que permeia o coração e a alma
Tal qual a teia de uma aranha
Pendurada em frágeis ramos
Está o amor em nossos corações
Preso a sentimentos frágeis
Dos quais temos de nos cuidar
Pois a mais leve sombra de duvidas
Pode esta teia desmanchar
E de novo a aranha do amor
Seu trabalho árduo e incessante
Que faz o coração palpitar
Em suspiros e ais de amor...

Ideias de Amor...


Por tantos anos vivemos presos em um sonho perdido
Uma louca vontade de encontrar novos caminhos
Uma necessidade de entender os desígnios da vida
Conhecer a verdadeira fonte do destino
Onde se busca em uma flor
O perfume outrora guardado
 Conhecemos a incerteza
De um novo mundo apresentado
Nas ideias que se aproximam
Da vontade de ser feliz
Encontram-se novos rumos
Permeando em um novo matiz
Sonhar é interagir
Com a vontade de ter amor
Em vida de sonhos e realidades
Alçamos um voo indolor
Outrora éramos crianças
Pequenas em mil fantasias
Hoje somos pequenos anjos
Nas asas de mil alegrias...